Ferramenta FiqueEmCasa.Shop promete acelerar o comércio eletrônico local e envio a partir da loja

A empresa MDS Franchising apresenta a versão Beta do primeiro marketplace de lojas físicas do Brasil, o FiqueEmCasa.Shop, que traz tecnologia de Geolocalização que permite a varejistas de loja física, que ainda não possuem loja virtual, vender online, de forma local, durante e após a pandemia.

Com as notícias de reabertura gradual do comércio em muitas cidades brasileiras uma dúvida tem pairado na cabeça dos varejistas de loja física: como será o novo normal? Haverá uma grande corrida às lojas físicas para suprimir a demanda, até então, reprimida? As pessoas voltarão a frequentar as lojas da mesma forma que antes da pandemia? Se você também tem estas dúvidas, continue lendo este artigo.

O quadro de isolamento horizontal imposto pelas autoridades municipais e estaduais fez surgir uma situação totalmente nova no varejo: pessoas que nunca haviam comprado pela internet se viram obrigadas a fazê-lo para que pudessem adquirir certos produtos.

Se por um lado, para os varejistas que vendem online, a adoção do comércio eletrônico, por parte destas pessoas, pode ser vista como uma boa notícia, por outro, para os que ainda não vendem online, nem tanto. Estas pessoas temem perder clientes para a comodidade do comércio eletrônico.

Mas, então, como fazer para que varejistas de loja física, que ainda não vendem online, possam se beneficiar do comércio eletrônico sem cair nas armadilhas da altíssima concorrência e guerra de preços da internet? A resposta está em dois fatores que somente as lojas físicas podem proporcionar, em um país com dimensões continentais como o nosso: comércio eletrônico local e envio a partir da loja.

O que é comércio eletrônico local?

Comércio eletrônico local nada mais é do que o uso de tecnologias web e mobile para fazer compras de comerciantes locais. Em outras palavras, podemos dizer que é um tipo de relação comercial que envolve um comprador que compra um produto de um vendedor local e o vendedor entrega o produto ao comprador em local próximo ao ponto de origem da expedição da mercadoria. Isso reduz drasticamente o tempo e o custo da logística envolvida e também estabelece ou reforça o nível de confiança entre as partes.

Diferenças entre comércio eletrônico convencional e comércio eletrônico local

As principais diferenças entre comércio eletrônico convencional e local dizem respeito a experiência de compra, em especial o prazo e o custo do frete, fatores estes que tornam-se ainda mais evidentes em um país de grande dimensão territorial, com inúmeros problemas e desafios logísticos como o nosso.

No comércio eletrônico convencional, de acordo com um levantamento realizado pela empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce Compre&Confie, o prazo médio prometido para entrega no e-commerce brasileiro, em 2019, foi de 13 dias. Em relação ao frete, o valor médio, no ano de 2019, foi de R$19,50. Prazo e valor um tanto quanto elevados e que afetam consideravelmente a experiência de compra do consumidor.

Já no comércio eletrônico local, modalidade ainda pouco praticada no Brasil, o envio, na grande maioria dos casos, por ser a partir da loja – geralmente próxima ao endereço de entrega – é instantâneo e o valor do frete geralmente mais baixo do que o comércio eletrônico convencional.

Mas, a principal diferença entre eles está na experiência de compra e satisfação do cliente que, na maioria dos casos, chega a ser infinitamente superior quando comparada ao convencional, devido a relação de confiança e proximidade já preexistente originada nas relações humanas presenciais entre lojista e consumidor.

Envio a partir da loja e outras alternativas como solução para o elevado prazo e custo de frete

O comércio eletrônico local tem como premissa básica o envio da mercadoria de um ponto de origem próximo ao comprador, que poderia ser feito a partir de um centro de distribuição (CD) ou loja física.

Como criar e manter centros de distribuição em todas as regiões do país é uma hipótese inviável para, pelo menos, 99% das redes varejistas brasileiras, a retirada na loja, ou pick-up in store, que ocorre quando o comprador faz uma compra online e retira na loja física mais próxima, surgiu como uma alternativa mais viável para as que têm condições de operacionalizá-lo, seja através de suas lojas próprias ou de terceiros.

Grandes redes varejistas omnichannel (multicanais) como Magazine Luiza e Via Varejo já anteviram esta oportunidade e implantaram em suas empresas o conceito de pick-up in store.

Para que a retirada na loja ocorra em sua plenitude é necessário que a rede tenha uma forte presença com lojas físicas espalhadas por todo o território de atuação ou contar com serviços terceirizados de pick-up in store, como o oferecido pela Pegaki.

Porém, tanto a presença massiva com lojas físicas em todo o território, quanto a contratação de serviços de terceiros para o pick-up in store é uma realidade um pouco distante para a grande maioria das pequenas e médias empresas brasileiras.

Neste sentido, surge o envio a partir da loja, ou ship from store, como uma alternativa viável tanto para redes de lojas, quanto para lojas independentes que, com a pandemia, foram forçadas a dar os primeiros passos na transformação digital, rumo a multicanalidade ou omnichannel.

Como surgiu o conceito de envio a partir da loja (ship from store)

O envio a partir da loja tem suas raízes em aplicativos como WhatsApp e Instagram, onde os compradores, localizados em uma mesma cidade ou região do vendedor, fazem os seus pedidos através destas plataformas e as empresas ficam responsáveis por entregar e cobrar deste cliente, através de um meio de transação externo, seja ele depósito bancário, dinheiro em espécie, boleto ou cartão. Podemos dizer que assim nasceu o envio a partir da loja ou ship from store 1.0.

O ship from store 1.0 é um método altamente popular e de fácil aplicabilidade para pequenos varejistas já que exige apenas uma conta em um aplicativo de mensagens, como o WhatsApp e Instagram, e um método de envio que, em alguns casos, chega a ser o próprio veículo do proprietário(a) da loja. Porém, como é um método, em sua essência manual, quanto maior é o volume de vendas, maior também é a exigência por um processo operacional de fullfilment muito bem orquestrado, para garantir que tudo saia dentro dos conformes, desde o picking e packing do produto, até o processo de envio e cobrança.

Ship from store 2.0 e o novo normal do varejo de loja física: escalando e automatizando o processo de envio a partir da loja

O novo normal imposto pela pandemia do coronavírus trará algumas mudanças importantes para o varejo de loja física, dentre elas as normas de reabertura das lojas que, possivelmente, trarão restrições em relação ao número de pessoas permitido dentro dos estabelecimentos.

Estas restrições, somadas a ainda persistente existência do vírus entre nós, fará com que algumas pessoas tenham receio de frequentar não só as lojas de centros comerciais, como, por exemplo, os shopping centers, como também lojas do comércio de bairro, que são justamente as mais sensíveis a redução da demanda e, consequentemente, de faturamento.

Para solucionar este problema surgiram, nos últimos dias, diversas iniciativas de apoio e socorro ao pequeno negócio local. Porém, todas as iniciativas propostas, até então, buscavam solucionar apenas o problema do comerciante, com pouquíssimo ou nenhum enfoque no aprimoramento da experiência do consumidor.

De olho na oportunidade gerada por esta lacuna de mercado, foi lançado recentemente o FiqueEmCasa.Shop, o primeiro marketplace de lojas físicas do Brasil, que ao adotar o conceito de comércio eletrônico profissional e local, com entrega em até 24 horas para compras em uma mesma cidade ou região, reinventou o conceito de envio a partir da loja, do qual podemos agora chamar de ship from store 2.0.

A metodologia Ship From Store 2.0 cunhada e implantada pelo marketplace FiqueEmCasa.Shop traz diversas melhorias em relação ao 1.0, dentre elas a automatização do processo de pagamento e método de envio, possibilitando que a entrega da mercadoria comprada seja feita da mesma forma que em um e-commerce tradicional, porém em modalidades Correios de frete expresso e/ou através de aplicativos especializados em logística expressa.

O que é o FiqueEmCasa.Shop?

O FiqueEmCasa.Shop é um marketplace exclusivo para comércio eletrônico local de loja física e envio a partir da loja (ship from store). Nele varejistas de loja física de todo o Brasil podem criar lojas virtuais, sem qualquer custo de adesão ou manutenção mensal, e começar a vender online em menos de 5 minutos. A plataforma cobra apenas 12% do valor do produto como comissão pela intermediação. Os valores das vendas são acumulados em uma conta virtual e o saldo creditado automaticamente a cada mês ou conforme necessidade do lojista.

Através de um exclusivo sistema de geolocalização, a plataforma identifica qual a localidade exata do usuário e exibe produtos e lojas da sua região para que a compra seja, preferencialmente, local e o envio sempre a partir da loja física do próprio vendedor (ship from store 2.0).

Conclusão

A pergunta que as pessoas mais estão se fazendo neste momento é: – “Quando tudo voltará ao normal?.” Em se tratando de relações de consumo no varejo de loja física, podemos responder a esta pergunta, sem medo de errar, em uma só palavra: NUNCA.

Se tem uma certeza que a pandemia nos trouxe foi a de que o Velho Normal, aquele que estamos acostumados a ver antes da pandemia, foi uma das vítimas fatais dela.

Nós estamos sendo testemunhas de uma transformação jamais vista no varejo. O que existe agora é o Novo Normal e, se para algumas das pequenas e médias empresas a multicanalidade era uma coisa distante da sua realidade, agora se tornou obrigatória. O Novo Normal da era pós-pandemia já começou e quem ousar ficar de fora dele estará em apuros.

* Imagem reprodução

Redação

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