Saraiva: vendas em lojas físicas caem, mas e-commerce cresce

A Saraiva realizou, na manhã de quarta-feira (29), teleconferência para apresentar os seus resultados do quarto trimestre de 2016 e, consequentemente, os números acumulados de 2016. No ano passado, a empresa obteve receita bruta de R$ 1.89 bilhão, queda de 0,4% na comparação com 2015. Quando desmembrados os números de vendas das lojas físicas e do e-commerce, percebe-se crescimento importante das vendas de sua loja virtual. O e-commerce da Saraiva fechou o ano com receita bruta acumulada de R$ 614 milhões, valor 8,9% maior do que o apurado em 2015. As vendas nas lojas físicas, no entanto, apresentaram queda de 4,3%, totalizando R$ 1.27 bilhão versus R$ 1.33 bilhão apurados em 2015.

A empresa credita o bom desempenho nas vendas do e-commerce às “ações desenvolvidas para melhoria da experiência do usuário e reflete o crescimento observado nas principais categorias de produtos”. No início deste ano, a Saraiva conquistou, pela terceira vez, o Prêmio e-Bit de melhor e-commerce na categoria “Uma das cinco lojas mais queridas” e o primeiro lugar na categoria “Livraria mais querida”. Alcançou ainda o terceiro lugar na pesquisa Ibope / Conecta, que avalia a satisfação dos consumidores com os principais e-commerces do país.

Em 2016, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) alcançou R$ 32 milhões ante R$ 3 milhões em 2015. Pelo sétimo trimestre consecutivo, a Saraiva melhorou a sua margem bruta, que fechou o quarto trimestre 0,2 pontos percentuais acima do obtido no mesmo período de 2015. Anualizada, a margem bruta do varejo demonstrou ganho de 1,4 pontos percentuais, saltando de 32,8% em 2015 para 34,2% em 2016.

Melhora também nas despesas operacionais. No fechamento do quarto trimestre, a empresa reportou redução de 5,5% nas suas despesas operacionais na comparação com o mesmo período de 2015. Desconsiderando o efeito do retorno da incidência do INSS sobre a folha de pagamento no valor de R$ 2 milhões (até outubro de 2015 incidia sobre o faturamento), o resultado seria uma importante queda de 6,8% em relação ao quarto trimestre de 2015. Em termos acumulados essas reduções foram de 2,6% e 6,0%, respectivamente. Esse desempenho, aponta a varejista em seu relatório, “é fruto dos esforços da companhia na melhoria da produtividade por meio da otimização de gastos, revisão de contratos e mudanças de processos, e mostra-se ainda mais relevante diante do contexto de pressões inflacionárias”.

Um dos destaques do ano foi o ganho de Market share de 1,2 pontos percentuais no segmento de livros, segundo dados oferecidos à empresa pela GfK.

Fonte: PUBLISHNEWS

Redação

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